A sustentabilidade das dunas de Quintão

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Autor: Carlos Alberto Zanardi

A sustentabilidade das dunas de Quintão, num contexto de agressividade pela presença do turismo imensurável e na teoria, insustentável, nos dá esperanças de que a natureza, em qualquer lugar e a qualquer momento, seja sempre reposta e restaurada, por mais que busquem  degradá-la, se para isso houver quem acredite nisso e use os recursos adequados e os meios cabíveis.

Pesquisas feitas resumem-se a áreas demarcadas para observação dos fenômenos ocorridos nas dunas frontais nas últimas décadas, os quais limitam-se à recuperação das DUNAS FRONTAIS no Município de Palmares do Sul na praia do Quintão. Nosso Plano vislumbra-se como uma tarefa permanente, com resultados que serão perpetuados para as futuras gerações, se houver, após este trabalho, a continuidade de uma consciência ecológica e responsável, nesse Balneário, como está havendo neste momento, por uma pequena parcela de ambientalistas.

Outros trabalhos realizados através de projetos de campo, têm mostrado que existem várias formas de sustentabilidade para a área a ser recuperada.

Nosso movimento experimental, delimitado, já vem sendo executado a mais de cinco anos e com resultados entusiasmadores. A área de abrangência do PLANO PILOTO, levado a efeito pela iniciativa pessoal de um grupo de ambientalistas, agora ligados a nossa ASSOCIAÇÃO AMBIENTAL, apresenta-se com resultados  positivos com a revitalização das dunas (inacreditável para muitos céticos ), com o desenvolvimento do meio ambiente e a estabilização das DUNAS, com sua aparência de áreas mortas transformadas em um sistema vivo/BIOMA ( com  flora e fauna) , onde , inclusive, a colocação de passarelas de madeiras rústicas além de proteger da passagem no período de veraneio, de milhares de veranistas impedindo a formação de trilhas desordenadas em direção ao mar, dão um visual  positivo ao ambiente.

A realização na área total, limítrofe do distrito, com recursos modestos, porém com incansável mão de obra servirá como um marco na preservação de nossa natureza, tão relegada, principalmente, nesses locais tidos como inóspitos por seu clima litorâneo, onde só o capim senecium se desenvolve.   Por incrível que possa parecer, numa área habitada permanentemente por pouco mais de 3 mil pessoas,nas estações frias, em meses de verão sofre um avassalador aumento para mais de cem mil residentes.É daí que que se dá o milagre da sustentabilidade turística onde sem dúvida deveria haver a degradação por insustentabilidade  incontida.

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